Bioeonomia

Roda de Conversa no FIA discute o tema de Bioeconomia

Publicado por GIZ em

O Fórum Internacional sobre a Amazônia é um evento organizado pelo Núcleo de Estudos Amazônicos, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NEAz/CEAM/UnB), com o objetivo de criar um espaço de discussões diverso sobre a Amazônia brasileira e continental, para contribuir na construção do conhecimento científico e tradicional. É um fórum que desde a sua primeira edição, em 2017, reúne docentes, pessoas da pesquisa, corpo discente e representantes de organizações, movimentos sociais e populares e instituições que atuam na Amazônia.

Neste ano, em sua terceira edição, o fórum contou com uma programação diversa. Entre os dias 13 e 16 de junho, diversas palestras painéis e oficinas envolveram o público nas principais temáticas sobre a Amazônia. Dentro da programação do evento, no dia 15 de junho, o projeto Bioeconomia Cadeias de Valor promoveu a roda de conversa Bioeconomia Inclusiva e Sustentável na Amazônia com Apoio do Governo Brasileiro e a Cooperação Técnica Alemã.

Mais de 50 participantes estiveram presentes, representando instituições como a Universidade Estadual do Amapá (Ueap), Companhia Nacional de Abastecimento Conab, Ministério do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar (MDA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), professores de várias instituições de ensino do Brasil e estudantes. A conversa foi mediada por Ana Cláudia de Lima Silva, do MDA, e Claudia de Souza, assessora técnica na GIZ Brasil, que também apresentou as principais linhas de atuação do projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor. O debate foi centrado na importância de se respeitar e compreender os modos de vida amazônicos, a valorização das cadeias de valor da sociobiodiversidade e o fortalecimento dos empreendimentos comunitários, respeitando os processos singulares das suas comunidades.

O tema da bioeconomia também foi debatido, ressaltando a importância de o conceito levar em consideração a gestão sustentável da sociobiodiversidade para valorização de povos e comunidades tradicionais, criando oportunidades para a conservação da floresta. Convidamos o Joaquim Belo, do Conselho Nacional de Extrativistas (CNS) e da Escola Família Agrícola do Carvão (EFAC) para apresentar a sua visão sobre bioeconomia na prática, suas lacunas, seus aprendizados e o contexto político de lutas e resistências.