Bioeonomia

CapGestão inicia formação de formadores no Amapá 

Publicado por GIZ em

Serão seis módulos, de agosto de 2022 até janeiro de 2023, para formação de professores de Escolas Famílias Agrícolas e representantes de instituições locais.

O dia 15 de agosto de 2022 marcou o início de um processo formativo muito especial: a formação de formadores para fortalecimento de capacidades locais de gestão de empreendimentos e ampliação da comercialização de produtos do da sociobiodiversidade da Amazônia!  

Esse processo é voltado para profissionais que atuam apoiando o desenvolvimento desses empreendimentos, em especial professores de Escolas Famílias Agrícolas (EFAs) do estado. Além de professores, o curso também foi aberto a profissionais de instituições locais, que implementam projetos ligados a essa temática, além de professores e extensionistas de instituições de ensino locais.  

O primeiro módulo, Facilitação de Processos Participativos e Multiatores, reuniu 20 pessoas em quatro dias de trabalho. O trabalho foi intenso e permitiu que os participantes interagissem a partir de suas próprias experiências. No período que antecede os módulos subsequentes serão realizados encontros regulares com as pessoas que participaram, no formato de mentoria para estratégias locais de implementação das ferramentas.

Além disso, outros cinco módulos serão implementados até janeiro de 2023: Análise de Cadeias de Valor com Enfoque em Gênero; Desenvolvimento Organizacional; Modelo e Plano de Negócios; Regularização Sanitária e Diferenciação de Mercados.

Como implementar o conhecimento na prática? Com a palavra, duas pessoas que participaram do primeiro módulo:  

“Aprendemos vários processos participativos, o que apoia o nosso trabalho de facilitar a participação dos interlocutores com quem trabalhamos, nas associações, com as pessoas que trabalham com cooperativas. Isso fortalece a adesão das pessoas e nos permite dar seguimento nos processos de cooperação, para montar negócios. Foi só o primeiro módulo, mas já aprendemos muitas ferramentas!”

Cássio de Figueiredo – Indigenista – Iepé 

“O curso é muito interessante. Nós já vivemos algumas dessas ferramentas, mas elas foram apresentadas para nós de forma mais simples e atuais. Queremos levar esses processos para dentro da associação da nossa escola, que também é um empreendimento, porque ela produz. Poderemos mapear a nossa produção e colocar em práticas essas ferramentas nos nossos momentos de reuniões e assembleias”

Bruna Neves – professora – Escola Família Agrícola do Pacuí  

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