Trabalho intenso e inspirador! Foram quatro dias de encontro presencial para implementar o módulo de Regularização Sanitária em Altamira, no Pará. Uma turma composta por professoras, professores e representantes de organizações locais, teve a oportunidade de refletir e construir conhecimentos sobre os processos de regularização sanitária para agroindústrias.

As discussões abordaram aspectos legais e de regulamento nos níveis federal, estadual e municipal, fomentando um diálogo entre experiências das realidades dos empreendimentos da agricultura familiar, de povos indígenas e comunidades tradicionais de diversos locais do estado do Pará. De forma transversal, também houve espaço para desenvolver o tema de planejamento estratégico em comunicação. Esta temática passará a ser implementada em diversos módulos do CapGestão, uma vez que os desafios e potenciais da comunicação são cada vez mais presentes na gestão de empreendimentos e em processos de mobilização.

Esta formação faz parte de um processo mais amplo, que ocorrerá até novembro de 2023. O processo será composto por momentos como esse, de formação presencial, e ações de aplicação e replicação, conduzidas em campo por participantes. Além deste primeiro módulo, mais três estão previstos para 2023: Regularização Ambiental de Propriedades Rurais; Desenvolvimento de Modelo e Planos de Negócios; e Gestão Organizacional dos Empreendimentos.

As ações são implementadas em conjunto com a Universidade Federal do Pará (UFPA)/Campus Altamira, o Instituto Federal do Pará (IFPA)/ Campus Conceição do Araguaia, a FVPP e o projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor. Este projeto é desenvolvido na Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da parceria entre o Ministério Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, com recursos do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ) da Alemanha.

Como aplicar o conhecimento em campo?

Na estratégia de Formação de Formadores, as atividades de aplicação e replicação dos conhecimentos é um dos elementos centrais da proposta. Este processo oportuniza que o conhecimento seja integrado aos espaços de formação e extensão oferecidos pelas instituições de ensino, além de chegaram de forma mais adequado nos contextos de produção e gestão de empreendimentos da agricultura familiar, de povos indígenas e comunidades tradicionais.

Confira nos depoimentos de quem participou as possibilidades de trabalho futuro e a importância do processo para as suas realidades profissionais:

Participaram da formação professoras e professores da Universidade Federal do Pará, do Instituto Federal do Pará, Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), de Casas Familiares Rurais que atuam na região de Altamira, de empreendimentos e de organização e trabalhadores, como a Cooperativa Mista Agroindustrial De Agricultores E Técnicos Do Xingu (Coopermat), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Altamira (STTR), Clube de Mães Unidas de Placas (CMUP), Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Altamira e Região (Aprar) e a Cooperativa Central de Produção Orgânica da Transamazônica e Xingu (Cepotx).