Bioeconomia

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Caminhos para melhorar gestão e a comercialização dos empreendimentos da agricultura familiar 

Publicado por GIZ em

O projeto Bioeconomia e Cadeias de Valor apoia o uso sustentável e a valorização econômica da biodiversidade. Por meio de nossa atuação criamos estímulos positivos para a preservação da floresta e fortalecemos estratégias da bioeconomia sustentável e inclusiva na Amazônia. Um de nossos eixos de trabalho é a promoção da comercialização de cooperativas e associações da Amazônia em cadeias de valor prioritárias da bioeconomia, ao mesmo tempo em que atuamos para promover o engajamento do setor privado com as próprias cooperativas e associações. 

Para atingir esses objetivos estamos diretamente apoiando cooperativas e associações da agricultura familiar. Esse apoio está centrado em assessoria para melhor processos organizacionais, de comunicação e de uso de ferramentas digitais.

Em setembro de 2021 abrimos edital para selecionar os empreendimentos que seriam atendidos. O processo de seleção foi bastante acirrado, e oito empreendimentos foram selecionados para passarem por um processo de diagnósticos nas áreas temáticas de assessoria.

Na sequência, cinco empreendimentos foram convidados a seguir no processo. Nessa nova etapa, os cinco empreendimentos receberam a equipe da GIZ em suas sedes ou comunidades, em atividades que ocorreram do final de maio até o começo de julho de 2022. As oficinas foram oportunidades para discutir os achados do diagnóstico e preparar um plano de ação dos empreendimentos, com foco no objetivo central de aumentar o seu faturamento.  

Em cada empreendimentos foram dois dias intensos de trabalho. A oficina começou com a discussão dos resultados dos diagnósticos, apresentados no formato de Fofa. A Fofa é uma matriz muito utilizada no para compor cenários de atuação, focando em destacar elementos de Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (daí a sigla no português). 

Este momento permitiu a validação dos diagnóstico, a inclusão de aspectos que não haviam sido considerados, além de preparar os grupos para a etapa posterior, de construção de um plano de ação. Esses planos são propostas de atividades para o período de 6, 12 e 18 meses. Cada plano foi construído pelos empreendimentos, a partir de seus interesses, relações de parcerias e capacidades operacionais e de equipe.  Para colocar os planos em prática, a equipe de assessoria estará disponível para apoiar os empreendimentos. Além disso, estes poderão receber capacitações sobre temáticas de interesse para fortalecer sua gestão.   

Com esta experiência, esperamos construir procedimentos e práticas que possam servir de inspiração para outros empreendimentos, consolidando as possibilidades de atuação e comercialização a partir de estratégias de gestão, comunicação e digitais adequadas a realidade produtiva nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Pará, áreas de atuação do projeto.

As ações foram realizadas em Ananindeua, Pará, com a Associação de Produtores e Hortifrutigranjeiros da Gleba Guajara (Apha). Em seguida trabalhamos em Macapá, Amapá, com a Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do Bailique e Beira Amazonas (Amazonbai). No Acre, trabalhamos com a Cooperativa dos Produtores, Extrativistas de Agricultura Familiar do Caquetá – Sonho Meu, e com a Cooperativa das Mulheres Produtoras de Capixaba (CooperVida). Para fechar o ciclo, trabalhamos em Tefé, Amazonas, com a Cooperativa Agrícola Indígena Nova Esperança (Cooine). No carrossel, alguns momentos das atividades: